quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cânon

Para os teólogos e estudiosos da Bíblia o termo acima já é do conhecimento, porém, para os que estudam pouco talvez seja complicado de entender. Espero que você, que esta lendo agora tenha desejo real de saber, de conhecer e entender o que vou dizer.
Antes porém, gostaria de dizer algumas palavras sobre o por que de lidar com assuntos tão profundos. Há pessoas, que aliás, são a grande maioria, que nunca questionam nada, aceitam tudo o que lhes dizem sem procurar entender os fundamentos. Delegam a outros o direito e o dever de dar-lhes a conhecer a verdade, ou seja, permitem que outras pessoas os conduzam, às vezes por comodismo, por medo de errar, por interesses, ou uma outra questão qualquer. Eu não me enquadro neste grupo, se me propus a entender um assunto quero saber seus fundamentos, quero entender e me aproximar o máximo que puder da verdade. Aliás, o conceito de verdade que se tem hoje é que seja relativa, porém, se Jesus disse "eu sou a verdade", e se creio que esta afirmativa esta correta, então a verdade não é relativa, é absoluta, por que aquele que afirmou não mente. Se você, como eu está buscando a verdade, este texto pode te ajudar, se não estiver, deixe-o de lado, só lhe trará problemas e meu objetivo não é trazer problemas a ninguém, somente a verdade, por que Jesus disse "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Por uma vida de verdadeira liberdade em Cristo é que estou escrevendo. Se você não concorda, pode comentar, pode criticar como queira, apenas não espere que eu entre em debates infindáveis, meu objetivo não ser ofensivo, embora saiba que muitos o tomarão como tal. Que este texto seja uma bênção pra sua vida, este é o meu desejo.
Quero dizer ainda que este texto é só o início deste assunto, ele é resultado de uma reflexão que dura meus mais de 30 anos de fé e pesquisa destes assuntos e quem me conhece sabe que não falo sobre um assunto até que as ideias estejam bem claras, isto se chama responsabilidade. Então, muitos outros pontos serão acrescentados posteriormente, por isso não espere todas as respostas aqui.
Para começar vou reproduzir aqui um texto da wikipédia, entendo que o texto é longo, porém é esclarecedor e contém o que se aprende na teologia, então, por favor não desanime.


O profeta Moisés começou a escrever os primeiros cinco livros canónicos (ou
 Pentateuco) cerca de 1491 a.C.. De acordo com a Bíblia, Deus mandou que se escrevesse o registo da Batalha de Refidim.(Êxodo 17:14). Depois vieram os Dez Mandamentos (34:1,27,28). Recapitulação dos acontecimentos é feita em Deuteronómio 9:9-17 10:1-5. São também referidos escritos ou livros anteriores como consultados, para além da tradição oral transmitida de geração em geração.Cânone Bíblico designa o inventário ou lista de escritos ou livros considerados pela Igreja Católica e aceita pelas demais Igrejas Cristãs, como tendo evidências de Inspiração Divina. Cânone, em hebraico é qenéh e no grego kanóni, têm o significado de "régua" ou "cana [de medir]", no sentido de um catálogo. A formação do cânone bíblico se deu gradualmente. Foi formado num período aproximado de 1 500 anos. Os cristãos protestantes acreditam que o último livro do Antigo Testamento foi escrito pelo profeta Malaquias. Para os católicos e ortodoxos foi o Eclesiástico ou Sabedoria de Sirácida.
Segundo a literatura judaica, Esdras, na qualidade de escriba e sacerdote, presidiu um conselho formado por 120 membros chamado Grande Sinagoga que teria selecionado e preservado os rolos sagrados. Alguns acreditam que naquele tempo o Cânone das Escrituras do Antigo Testamento foi fixado (Esdras 7:10,14). Entretanto esta tese é desacreditada pela crítica moderna. Os estudiosos concordam que foi essa mesma entidade que reorganizou a vida religiosa nacional dos repatriados e, mais tarde, deu origem ao Supremo Tribunal Judaico, denominado Sinédrio.
Curiosamente os Saduceus e os Samaritanos só aceitavam como canônicos os cinco livros de Moisés. Por esta razão, os especialistas especulam que Esdras tenha reunido apenas oPentateuco, isto é, os cinco livros de Moisés.

Índice

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[editar]Cânone do Antigo Testamento

Antes mesmo de Deus ter ordenado a Moisés que escrevesse, pela primeira vez, um memorial a respeito da vitória de seu povo sobre os amalequitas, a Palavra de Deus já circulava entre os homens sob o método da transmissão oral: "Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram ...". ( 15:17,18)
Os Evangelhos registraram várias citações de Jesus do Antigo Testamento, comentando sobre o Gênesis, Deuteronômio, Números, I Samuel, Salmos, Malaquias, Daniel, reconhecendo-os como a Palavra de Deus (Mateus 12:3; 19:4; 22:37-40).
Para se conferir a confiança que os escritores do Novo Testamento tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da Lei, dos profetas e outros escritos.
Acredita-se que começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no Tabernáculo, junto ao grupo de livros sagrados. Especula-se que tivesse sido Esdras quem reuniu os diversos livros e os catalogou, desse modo estabelecendo a coleção de livros inspirados por Deus. Desses originais, os copistas ou escribas fizeram cópias para uso das sinagogas largamente disseminadas. Porém a crítica não aceita a tese de que livros posteriores ao tempo do profeta figuram na Bíblia Hebraica, como é o caso do Livro de Daniel. Segundo especialistas, isso explicaria porque o Livro de Daniel não figura entre os escritos proféticos, mas nos hagiógrafos.
O prólogo da versão grega do Eclesiástico, datado em 130 a.C parece já confirmar a suspeita dos estudiosos modernos. Com efeito nele lemos: "Pela Lei, pelos Profetas e por outros escritores que os sucederam, recebemos inúmeros ensinamentos importantes (...) Foi assim que após entregar-se particularmente ao estudo atento da Lei, dos Profetas e dos outros Escritos, transmitidos por nossosantepassados [...]".
Nota-se que o cânon indicado neste escrito considera canônicos livros posteriores ao tempo dos profetas.
As descobertas do Mar Morto e Massada mostram que entre os antigos judeus ainda não havia um cânon bíblico fixo ou instituído, que só veio depois do século I a criar corpo, e mesmo assim com muitas divergências.
Alguns dizem que o Cânone Hebraico de 39 livros, só foi realmente fixado no Concílio de Jâmnia em 100, embora nesse mesmo concílio livros como o de Ester, Daniel, Cântico dos Cânticos, ficaram de fora do cânon, que só veio a ser fixado mesmo no século IV. Estudiosos como Leonard Rost garantem que tais decisões demoraram muito para serem aceitas e até hoje não tiveram aceitação em muitas comunidades judaicas; como o caso dos judeus do Egito, quem tem um cânon semelhante ao Católico e Ortodoxo.
Concílio de Jâmnia rejeitou todos os livros e demais escritos e considerando-os como apócrifos, ou seja, não tendo evidências de inspiração por Deus e fonte de fé, tanto quanto da verdadeira autoria. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, como Ester e Cântico dos Cânticos, conforme registro da Mishná. A tese de que o trabalho desse Concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito pela grande maioria dos judeus através dos séculos, carece de fundamento científico e é rejeitada pela majoritariamente pelos especialistas [carece de fontes].
Até os primeiros quatro séculos, na igreja antiga, não havia um parecer oficial sobre o Cânon do AT. As opiniões eram muito diversas.Pais da Igreja como MelitoCipriano e Rufino de Aquileia postulavam pelo Cânon Hebraico (com 39 livros, excluindo os deuterocanônicos). Já IreneuSão Justino e Santo Agostinho defendiam o Cânon Alexandrino (com 46 livros, incluindo osDeuterocanônicos). Jerônimo começou negando a canonicidade dos Deuterocanônicos, embora os tenha incluíndo em sua Vulgata. Escritos seus posteriores mostram que esta sua posição inicial foi revista, é o que se verifica em sua Carta a Rufino e outra a Paulino, Bispo de Nola.
No final do séc. IV, Concílios Ecumênicos reafirmaram o Cânon Alexandrino. É o caso dos Concílios de Roma (382 d.C, dando origem ao Cânon Damaseno), Hipona I (cânon 36, 393 d.C), Cartago III (cânon 47, 397 d.C), Cartago IV (cânon 24, 417 d.C) e Trullo (cânon 2, 692). Um documento conhecido como Decreto Gelasiano (496 d.C) também opta pelo Cânon Alexandrino.
As Igreja Orientais também fizeram sua opção pelo Cânon Alexandrino, adotando a Septuaginta como a versão oficial do AT.
Desta forma, depois do séc. IV, o Cânon Alexandrino havia obtido aceitação ampla em toda Igreja: no Ocidente com as versões daVetus Latina e a Vulgata. e no Oriente com a Septuaginta.

[editar]Novas controvérsias sobre o Cânon do AT

No início do séc. XV, um grupo dissidente da Igreja Copta (de crença monofisista), conhecidos como "jacobitas", questionou o Cânon Alexandrino entre outras coisas. Em 1441, O Concílio Ecumênico de Florença, através da Bula Cantate Domino (4/2/1442) reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.
Com a Reforma Protestante, Lutero volta a questionar o caráter canônico dos Deuterocanônicos do Antigo e trechos e livros Novo Testamento como a carta de Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas - Apocalipse de João, negando inclusive seu caráter eclesiástico, pois para ele estes livros eram contrários à Fé. Em 1545, é convocado o Concílio de Trento, que novamente reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.
No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.
Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.

[editar]Cânone do Novo Testamento


Papiro 46 contendo 2 Coríntios 11:33-12:9
Segundo a Fé Cristã, Jesus foi o redentor de quem o Antigo Testamento deu testemunho. Neste contexto, suas palavras não podiam ter menos autoridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os cristãos as repetiam sempre. Em momentos oportunos os Apóstolos e os Evangelistas colocaram parte dela na forma escrita, o que se tornou o núcleo do cânone definido pela Igreja nos primeiros séculos.
Segundo o historiador da Igreja Primitiva, o Bispo Eusébio de Cesaréia (séc. IV), os apóstolos e os evangelistas nunca tiveram em mente deixar qualquer coisa por escrito (note que a grande maioria dos apóstolos nada escreveu), quando o fizeram foram forçados por situações especiais, como a impossibilidade de se encontrar com alguma comunidade, por exemplo[1].
Como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o Cânone do Novo Testamento. No ano 100, todos os 27 livros canônicos do Novo Testamento estavam escritos, porém não havia ainda uma lista autorizada de livros para o NT. Assim como o cânon do AT, o cânon do NT levou muitos séculos para ser fixado.
Em nenhum escrito do NT consta uma lista autorizada dos livros que devem ser considerados sagrados. Somente em II Pedro 3:15-16, o Apóstolo Pedro confessa que os escritos do Apóstolo Paulo são Escrituras Sagradas, mas não os relaciona e nem relacionada quais seriam os outros livros da Escritura.
A Referência mais antiga que se tem sobre o Cânon do NT se encontra em um manuscrito descoberto pelo sacerdote italiano Ludovico Antonio Muratori no séc. XVIII, datado do séc. II. Por causa do nome de seu descobridor, este documento ficou conhecido como Cânon de Muratori. Neste escrito estão relacinados os 4 Evangelhos, as cartas paulinas , aEpístola de Judas e I e II João e o Apocalipse. Não são relacionadas as epístolas aos Hebreusde Tiago e nem I e II Pedro.
Muitas controvérias existiram para se reconhecer o caráter canônico de livros como Hebreus, Tiago, Judas, Apolocalipse, II e III João e II Pedro. Por esta razão alguns estudiosos os chamam de Deuterocanônicos do NT.
Da mesma forma, outros livros já estiveram no cânon NT, porém depois foram rejeitados. É o caso da Primeira Carta de Clemente aos Coríntios (séc. I) e o Pastor de Hermas (séc. II). São os chamados antilegomena.
A lista completa dos livros do NT conforme existe hoje aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C.
Esta mesma lista foi confirmada por documentos posteriores como o Decreto Gelasiano, e os cânones dos concílios de Hipona,Cartago III e IV.
A definição oficial dos livros do Novo Testamento, realizado pela Igreja Católica, no século IV quando São Jerônimo realizou a compilação completa da bíblia, acabou com os questionamentos sobre a canonicidade dos livros Deuterocanônicos do Novo Testamento, questão esta que só reapareceria com o surgimento da Reforma Protestante, onde através do Concílio de Trento, no 1º Período (1545-48), a Igreja se viu obrigada a reafirmar através de decretos, o cânon sagrado do Novo Testamento também com os 27 livros que temos hoje.

Durante a Reforma ProtestanteMartinho Lutero demonstrou dúvida quanto à autoria e canonicidade de alguns livros do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse. No entanto, ao traduzir o Novo Testamento para o alemão em 1522, Lutero traduziu esses livros perfazendo ao todo 27 livros que temos hoje, onde ocorre então uma controvérsia, onde se aceitam os Deuterocanônicos do Novo Testamento e do Antigo Testamento não.

[editar]Bibliografia

  • LIMA, Alessandro. O Cânon Bíblico - A Origem da Lista dos Livros Sagrados. São José dos Campos-SP: Editora COMDEUS, 2007.
  • PASQUERO, Fedele. O Mundo da Bíblia, Autores Vários. São Paulo: Paulinas, 1986.
  • ROST, Leonard. Introdução aos Livros Apócrifos e Pseudo-Epígrafos do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1980.
  • SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. Antigo Testamento Poliglota, hebraico, grego, português, inglês. São Paulo: Vida Nova, 2003.


Se você teve paciência e perseverou na leitura, deve ter entendido como se formou o que hoje denominamos Bíblia. Dizem alguns teólogos e cristãos em geral que a Bíblia nunca foi tão atacada como nos dias de hoje. Este não é meu objetivo, atacar a Bíblia, já leio a Bíblia a mais de trinta anos. Meu objetivo é entender, junto com o leitor o fundamento de nossa fé. 
Percebemos que a Bíblia nem sempre foi um conjunto de livros coeso. Nos vários períodos da história ela foi acrescida ou diminuída em seu conteúdo. Muito bem, a pergunta é por quê? Se ela é a Palavra de Deus, como esteve sujeita a tantas alterações no decorrer da História? Quem promoveu tais alterações e com que autoridade isso se fez? Em suma, a quem pertence a "régua" ou a "cana de medir" que estabeleceu a dimensão da Palavra de Deus?
Bem, ninguém que lendo a História e sabendo como se deu o estabelecimento do cânon ou canone pode negar que quem determinou os limites, quem escolheu e formou este cânon foram homens. Então alegam, mas eram homens santos de Deus. Bem, se considerarmos os escritos de Paulo veremos que não existem homens santos de Deus porque "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" não um justo, não há um sequer, todos se desviaram e se fizeram inúteis", e eu poderia ainda citar vários outros textos no VT ou no AT comprovando que o homem, o ser humano não é santo e ainda que fosse, não vejo que esta santidade o autorize a determinar quando Deus fala ou deixa de falar. Sobre este homens pretendo falar em outra ocasião, há muito o que entender.
Vejamos então, o governo de Roma estava dominando todo o mundo conhecido de sua época. Invadia e dominava toda a Europa, e seguia pela Ásia e Oriente, tudo se dobrava à mão do Império, só uma força os incomodava, os do caminho. Estes que foram denominados cristãos eram forte oposição, sem uso qualquer de arma senão sua fé. Eram torturados, crucificados, devorados por animais selvagens, incendiados vivos e nada os impedia de continuar afirmando sua fé. O imperador Constatino entende que esta é a força que ele precisa para continuar. Então declara-se cristão. Observemos como a mentira é tácita, ele diz ter visto uma cruz em chamas à sua frente quando planejava mais algumas conquistas e uma frase em latim que dizia "sob este símbolo vencerás". Me respondam, quando e onde Jesus disse que conduziria homens em luta contra seus semelhantes? É o mesmo Jesus que disse "se de baterem numa face, oferece também a outra"? Seria o mesmo Jesus que conduzia os cristãos a morrerem torturados, devorados, humilhados perante as multidões? Com certeza não, este não é o Jesus dos Evangelhos, este é o Jesus criado por Roma para dominar seus súditos e por fim o mundo todo se possível. Com a bandeira da fé "cristã" continuaram por lugares nunca sonhados, obtiveram uma outra arma mais poderosa, a fé. Não vejo a Igreja Histórica como igreja de Cristo, ela é só uma usurpação do termo. 
Voltando para a Bíblia, assim como não vejo uma igreja cristão na História não vejo razões para a Bíblia ser chamada de Palavra de Deus. O próprio Jesus disse "a letra mata, o Espírito é quem vivifica". Jesus não nos disse que seríamos guiados por textos sagrados, ele disse "eu vou para Pai mas não os deixarei órfãos, eu enviarei o Parácleto, ou Espírito Santo e ele vos conduzirá em toda a verdade. Ela não falará de si mesmo, mas falará tudo o que ouvir do Pai". A Bíblia é uma usurpação desta autoridade do Espírito Santo. Estabeleceram a Bíblia como Palavra de Deus por que é mais fácil manipular os escritos e isso se evidencia nos inúmeros concílios para definir o cânon. Num momento histórico Deus tem mais para falar, em outros ele tem menos. Hoje ainda ele fala mais com católicos e ortodoxos do que com protestantes e evangélicos, isso parece coerente? Ainda faço outra pergunta: Se Deus ainda está vivo, a história humana continua acontecendo, por que ele teria deixado de falar? Que sentido tem isso? Quando as pessoas perdem a comunhão real com Deus criam mecanismos para se sentirem seguras, esta segurança porém é falsa, só nos deixa mais frágeis e manipuláveis. O Espírito Santo continua aqui, com a missão de nos conduzir na verdade. Ele não é inacessível, nem difícil de encontrar, não o ouvimos como deveríamos por que estamos ouvindo as bobagens que os homens produzem em nome de Jesus, Deus ou o Espírito Santo. 
Querido amigo e irmão, o que escrevi pode parece muito perigoso, entretanto, garanto que sempre estivemos em perigo, conduzidos por toda sorte de lobos devoradores que aprenderam a manipular as escrituras, não tenha medo de fazer o que é certo se está entendendo o que digo. Jesus nos fez livres, as religiões nos escravizam. Não quero ofender ninguém, só estou apontando outro caminho além da fé institucional, não é outro evangelho, nem uma revelação sobrenatural, apenas reflexão honesta sobre a nossa fé. Tenho ainda muito o que dizer. então pode se manifestar, ainda que sua opinião me seja ofensiva, não vou me importar, seja livre, para isso Jesus morreu e ressuscitou. Amém?