quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cânon

Para os teólogos e estudiosos da Bíblia o termo acima já é do conhecimento, porém, para os que estudam pouco talvez seja complicado de entender. Espero que você, que esta lendo agora tenha desejo real de saber, de conhecer e entender o que vou dizer.
Antes porém, gostaria de dizer algumas palavras sobre o por que de lidar com assuntos tão profundos. Há pessoas, que aliás, são a grande maioria, que nunca questionam nada, aceitam tudo o que lhes dizem sem procurar entender os fundamentos. Delegam a outros o direito e o dever de dar-lhes a conhecer a verdade, ou seja, permitem que outras pessoas os conduzam, às vezes por comodismo, por medo de errar, por interesses, ou uma outra questão qualquer. Eu não me enquadro neste grupo, se me propus a entender um assunto quero saber seus fundamentos, quero entender e me aproximar o máximo que puder da verdade. Aliás, o conceito de verdade que se tem hoje é que seja relativa, porém, se Jesus disse "eu sou a verdade", e se creio que esta afirmativa esta correta, então a verdade não é relativa, é absoluta, por que aquele que afirmou não mente. Se você, como eu está buscando a verdade, este texto pode te ajudar, se não estiver, deixe-o de lado, só lhe trará problemas e meu objetivo não é trazer problemas a ninguém, somente a verdade, por que Jesus disse "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Por uma vida de verdadeira liberdade em Cristo é que estou escrevendo. Se você não concorda, pode comentar, pode criticar como queira, apenas não espere que eu entre em debates infindáveis, meu objetivo não ser ofensivo, embora saiba que muitos o tomarão como tal. Que este texto seja uma bênção pra sua vida, este é o meu desejo.
Quero dizer ainda que este texto é só o início deste assunto, ele é resultado de uma reflexão que dura meus mais de 30 anos de fé e pesquisa destes assuntos e quem me conhece sabe que não falo sobre um assunto até que as ideias estejam bem claras, isto se chama responsabilidade. Então, muitos outros pontos serão acrescentados posteriormente, por isso não espere todas as respostas aqui.
Para começar vou reproduzir aqui um texto da wikipédia, entendo que o texto é longo, porém é esclarecedor e contém o que se aprende na teologia, então, por favor não desanime.


O profeta Moisés começou a escrever os primeiros cinco livros canónicos (ou
 Pentateuco) cerca de 1491 a.C.. De acordo com a Bíblia, Deus mandou que se escrevesse o registo da Batalha de Refidim.(Êxodo 17:14). Depois vieram os Dez Mandamentos (34:1,27,28). Recapitulação dos acontecimentos é feita em Deuteronómio 9:9-17 10:1-5. São também referidos escritos ou livros anteriores como consultados, para além da tradição oral transmitida de geração em geração.Cânone Bíblico designa o inventário ou lista de escritos ou livros considerados pela Igreja Católica e aceita pelas demais Igrejas Cristãs, como tendo evidências de Inspiração Divina. Cânone, em hebraico é qenéh e no grego kanóni, têm o significado de "régua" ou "cana [de medir]", no sentido de um catálogo. A formação do cânone bíblico se deu gradualmente. Foi formado num período aproximado de 1 500 anos. Os cristãos protestantes acreditam que o último livro do Antigo Testamento foi escrito pelo profeta Malaquias. Para os católicos e ortodoxos foi o Eclesiástico ou Sabedoria de Sirácida.
Segundo a literatura judaica, Esdras, na qualidade de escriba e sacerdote, presidiu um conselho formado por 120 membros chamado Grande Sinagoga que teria selecionado e preservado os rolos sagrados. Alguns acreditam que naquele tempo o Cânone das Escrituras do Antigo Testamento foi fixado (Esdras 7:10,14). Entretanto esta tese é desacreditada pela crítica moderna. Os estudiosos concordam que foi essa mesma entidade que reorganizou a vida religiosa nacional dos repatriados e, mais tarde, deu origem ao Supremo Tribunal Judaico, denominado Sinédrio.
Curiosamente os Saduceus e os Samaritanos só aceitavam como canônicos os cinco livros de Moisés. Por esta razão, os especialistas especulam que Esdras tenha reunido apenas oPentateuco, isto é, os cinco livros de Moisés.

Índice

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[editar]Cânone do Antigo Testamento

Antes mesmo de Deus ter ordenado a Moisés que escrevesse, pela primeira vez, um memorial a respeito da vitória de seu povo sobre os amalequitas, a Palavra de Deus já circulava entre os homens sob o método da transmissão oral: "Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram ...". ( 15:17,18)
Os Evangelhos registraram várias citações de Jesus do Antigo Testamento, comentando sobre o Gênesis, Deuteronômio, Números, I Samuel, Salmos, Malaquias, Daniel, reconhecendo-os como a Palavra de Deus (Mateus 12:3; 19:4; 22:37-40).
Para se conferir a confiança que os escritores do Novo Testamento tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da Lei, dos profetas e outros escritos.
Acredita-se que começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no Tabernáculo, junto ao grupo de livros sagrados. Especula-se que tivesse sido Esdras quem reuniu os diversos livros e os catalogou, desse modo estabelecendo a coleção de livros inspirados por Deus. Desses originais, os copistas ou escribas fizeram cópias para uso das sinagogas largamente disseminadas. Porém a crítica não aceita a tese de que livros posteriores ao tempo do profeta figuram na Bíblia Hebraica, como é o caso do Livro de Daniel. Segundo especialistas, isso explicaria porque o Livro de Daniel não figura entre os escritos proféticos, mas nos hagiógrafos.
O prólogo da versão grega do Eclesiástico, datado em 130 a.C parece já confirmar a suspeita dos estudiosos modernos. Com efeito nele lemos: "Pela Lei, pelos Profetas e por outros escritores que os sucederam, recebemos inúmeros ensinamentos importantes (...) Foi assim que após entregar-se particularmente ao estudo atento da Lei, dos Profetas e dos outros Escritos, transmitidos por nossosantepassados [...]".
Nota-se que o cânon indicado neste escrito considera canônicos livros posteriores ao tempo dos profetas.
As descobertas do Mar Morto e Massada mostram que entre os antigos judeus ainda não havia um cânon bíblico fixo ou instituído, que só veio depois do século I a criar corpo, e mesmo assim com muitas divergências.
Alguns dizem que o Cânone Hebraico de 39 livros, só foi realmente fixado no Concílio de Jâmnia em 100, embora nesse mesmo concílio livros como o de Ester, Daniel, Cântico dos Cânticos, ficaram de fora do cânon, que só veio a ser fixado mesmo no século IV. Estudiosos como Leonard Rost garantem que tais decisões demoraram muito para serem aceitas e até hoje não tiveram aceitação em muitas comunidades judaicas; como o caso dos judeus do Egito, quem tem um cânon semelhante ao Católico e Ortodoxo.
Concílio de Jâmnia rejeitou todos os livros e demais escritos e considerando-os como apócrifos, ou seja, não tendo evidências de inspiração por Deus e fonte de fé, tanto quanto da verdadeira autoria. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, como Ester e Cântico dos Cânticos, conforme registro da Mishná. A tese de que o trabalho desse Concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito pela grande maioria dos judeus através dos séculos, carece de fundamento científico e é rejeitada pela majoritariamente pelos especialistas [carece de fontes].
Até os primeiros quatro séculos, na igreja antiga, não havia um parecer oficial sobre o Cânon do AT. As opiniões eram muito diversas.Pais da Igreja como MelitoCipriano e Rufino de Aquileia postulavam pelo Cânon Hebraico (com 39 livros, excluindo os deuterocanônicos). Já IreneuSão Justino e Santo Agostinho defendiam o Cânon Alexandrino (com 46 livros, incluindo osDeuterocanônicos). Jerônimo começou negando a canonicidade dos Deuterocanônicos, embora os tenha incluíndo em sua Vulgata. Escritos seus posteriores mostram que esta sua posição inicial foi revista, é o que se verifica em sua Carta a Rufino e outra a Paulino, Bispo de Nola.
No final do séc. IV, Concílios Ecumênicos reafirmaram o Cânon Alexandrino. É o caso dos Concílios de Roma (382 d.C, dando origem ao Cânon Damaseno), Hipona I (cânon 36, 393 d.C), Cartago III (cânon 47, 397 d.C), Cartago IV (cânon 24, 417 d.C) e Trullo (cânon 2, 692). Um documento conhecido como Decreto Gelasiano (496 d.C) também opta pelo Cânon Alexandrino.
As Igreja Orientais também fizeram sua opção pelo Cânon Alexandrino, adotando a Septuaginta como a versão oficial do AT.
Desta forma, depois do séc. IV, o Cânon Alexandrino havia obtido aceitação ampla em toda Igreja: no Ocidente com as versões daVetus Latina e a Vulgata. e no Oriente com a Septuaginta.

[editar]Novas controvérsias sobre o Cânon do AT

No início do séc. XV, um grupo dissidente da Igreja Copta (de crença monofisista), conhecidos como "jacobitas", questionou o Cânon Alexandrino entre outras coisas. Em 1441, O Concílio Ecumênico de Florença, através da Bula Cantate Domino (4/2/1442) reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.
Com a Reforma Protestante, Lutero volta a questionar o caráter canônico dos Deuterocanônicos do Antigo e trechos e livros Novo Testamento como a carta de Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas - Apocalipse de João, negando inclusive seu caráter eclesiástico, pois para ele estes livros eram contrários à Fé. Em 1545, é convocado o Concílio de Trento, que novamente reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.
No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.
Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.

[editar]Cânone do Novo Testamento


Papiro 46 contendo 2 Coríntios 11:33-12:9
Segundo a Fé Cristã, Jesus foi o redentor de quem o Antigo Testamento deu testemunho. Neste contexto, suas palavras não podiam ter menos autoridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os cristãos as repetiam sempre. Em momentos oportunos os Apóstolos e os Evangelistas colocaram parte dela na forma escrita, o que se tornou o núcleo do cânone definido pela Igreja nos primeiros séculos.
Segundo o historiador da Igreja Primitiva, o Bispo Eusébio de Cesaréia (séc. IV), os apóstolos e os evangelistas nunca tiveram em mente deixar qualquer coisa por escrito (note que a grande maioria dos apóstolos nada escreveu), quando o fizeram foram forçados por situações especiais, como a impossibilidade de se encontrar com alguma comunidade, por exemplo[1].
Como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o Cânone do Novo Testamento. No ano 100, todos os 27 livros canônicos do Novo Testamento estavam escritos, porém não havia ainda uma lista autorizada de livros para o NT. Assim como o cânon do AT, o cânon do NT levou muitos séculos para ser fixado.
Em nenhum escrito do NT consta uma lista autorizada dos livros que devem ser considerados sagrados. Somente em II Pedro 3:15-16, o Apóstolo Pedro confessa que os escritos do Apóstolo Paulo são Escrituras Sagradas, mas não os relaciona e nem relacionada quais seriam os outros livros da Escritura.
A Referência mais antiga que se tem sobre o Cânon do NT se encontra em um manuscrito descoberto pelo sacerdote italiano Ludovico Antonio Muratori no séc. XVIII, datado do séc. II. Por causa do nome de seu descobridor, este documento ficou conhecido como Cânon de Muratori. Neste escrito estão relacinados os 4 Evangelhos, as cartas paulinas , aEpístola de Judas e I e II João e o Apocalipse. Não são relacionadas as epístolas aos Hebreusde Tiago e nem I e II Pedro.
Muitas controvérias existiram para se reconhecer o caráter canônico de livros como Hebreus, Tiago, Judas, Apolocalipse, II e III João e II Pedro. Por esta razão alguns estudiosos os chamam de Deuterocanônicos do NT.
Da mesma forma, outros livros já estiveram no cânon NT, porém depois foram rejeitados. É o caso da Primeira Carta de Clemente aos Coríntios (séc. I) e o Pastor de Hermas (séc. II). São os chamados antilegomena.
A lista completa dos livros do NT conforme existe hoje aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C.
Esta mesma lista foi confirmada por documentos posteriores como o Decreto Gelasiano, e os cânones dos concílios de Hipona,Cartago III e IV.
A definição oficial dos livros do Novo Testamento, realizado pela Igreja Católica, no século IV quando São Jerônimo realizou a compilação completa da bíblia, acabou com os questionamentos sobre a canonicidade dos livros Deuterocanônicos do Novo Testamento, questão esta que só reapareceria com o surgimento da Reforma Protestante, onde através do Concílio de Trento, no 1º Período (1545-48), a Igreja se viu obrigada a reafirmar através de decretos, o cânon sagrado do Novo Testamento também com os 27 livros que temos hoje.

Durante a Reforma ProtestanteMartinho Lutero demonstrou dúvida quanto à autoria e canonicidade de alguns livros do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse. No entanto, ao traduzir o Novo Testamento para o alemão em 1522, Lutero traduziu esses livros perfazendo ao todo 27 livros que temos hoje, onde ocorre então uma controvérsia, onde se aceitam os Deuterocanônicos do Novo Testamento e do Antigo Testamento não.

[editar]Bibliografia

  • LIMA, Alessandro. O Cânon Bíblico - A Origem da Lista dos Livros Sagrados. São José dos Campos-SP: Editora COMDEUS, 2007.
  • PASQUERO, Fedele. O Mundo da Bíblia, Autores Vários. São Paulo: Paulinas, 1986.
  • ROST, Leonard. Introdução aos Livros Apócrifos e Pseudo-Epígrafos do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1980.
  • SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. Antigo Testamento Poliglota, hebraico, grego, português, inglês. São Paulo: Vida Nova, 2003.


Se você teve paciência e perseverou na leitura, deve ter entendido como se formou o que hoje denominamos Bíblia. Dizem alguns teólogos e cristãos em geral que a Bíblia nunca foi tão atacada como nos dias de hoje. Este não é meu objetivo, atacar a Bíblia, já leio a Bíblia a mais de trinta anos. Meu objetivo é entender, junto com o leitor o fundamento de nossa fé. 
Percebemos que a Bíblia nem sempre foi um conjunto de livros coeso. Nos vários períodos da história ela foi acrescida ou diminuída em seu conteúdo. Muito bem, a pergunta é por quê? Se ela é a Palavra de Deus, como esteve sujeita a tantas alterações no decorrer da História? Quem promoveu tais alterações e com que autoridade isso se fez? Em suma, a quem pertence a "régua" ou a "cana de medir" que estabeleceu a dimensão da Palavra de Deus?
Bem, ninguém que lendo a História e sabendo como se deu o estabelecimento do cânon ou canone pode negar que quem determinou os limites, quem escolheu e formou este cânon foram homens. Então alegam, mas eram homens santos de Deus. Bem, se considerarmos os escritos de Paulo veremos que não existem homens santos de Deus porque "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" não um justo, não há um sequer, todos se desviaram e se fizeram inúteis", e eu poderia ainda citar vários outros textos no VT ou no AT comprovando que o homem, o ser humano não é santo e ainda que fosse, não vejo que esta santidade o autorize a determinar quando Deus fala ou deixa de falar. Sobre este homens pretendo falar em outra ocasião, há muito o que entender.
Vejamos então, o governo de Roma estava dominando todo o mundo conhecido de sua época. Invadia e dominava toda a Europa, e seguia pela Ásia e Oriente, tudo se dobrava à mão do Império, só uma força os incomodava, os do caminho. Estes que foram denominados cristãos eram forte oposição, sem uso qualquer de arma senão sua fé. Eram torturados, crucificados, devorados por animais selvagens, incendiados vivos e nada os impedia de continuar afirmando sua fé. O imperador Constatino entende que esta é a força que ele precisa para continuar. Então declara-se cristão. Observemos como a mentira é tácita, ele diz ter visto uma cruz em chamas à sua frente quando planejava mais algumas conquistas e uma frase em latim que dizia "sob este símbolo vencerás". Me respondam, quando e onde Jesus disse que conduziria homens em luta contra seus semelhantes? É o mesmo Jesus que disse "se de baterem numa face, oferece também a outra"? Seria o mesmo Jesus que conduzia os cristãos a morrerem torturados, devorados, humilhados perante as multidões? Com certeza não, este não é o Jesus dos Evangelhos, este é o Jesus criado por Roma para dominar seus súditos e por fim o mundo todo se possível. Com a bandeira da fé "cristã" continuaram por lugares nunca sonhados, obtiveram uma outra arma mais poderosa, a fé. Não vejo a Igreja Histórica como igreja de Cristo, ela é só uma usurpação do termo. 
Voltando para a Bíblia, assim como não vejo uma igreja cristão na História não vejo razões para a Bíblia ser chamada de Palavra de Deus. O próprio Jesus disse "a letra mata, o Espírito é quem vivifica". Jesus não nos disse que seríamos guiados por textos sagrados, ele disse "eu vou para Pai mas não os deixarei órfãos, eu enviarei o Parácleto, ou Espírito Santo e ele vos conduzirá em toda a verdade. Ela não falará de si mesmo, mas falará tudo o que ouvir do Pai". A Bíblia é uma usurpação desta autoridade do Espírito Santo. Estabeleceram a Bíblia como Palavra de Deus por que é mais fácil manipular os escritos e isso se evidencia nos inúmeros concílios para definir o cânon. Num momento histórico Deus tem mais para falar, em outros ele tem menos. Hoje ainda ele fala mais com católicos e ortodoxos do que com protestantes e evangélicos, isso parece coerente? Ainda faço outra pergunta: Se Deus ainda está vivo, a história humana continua acontecendo, por que ele teria deixado de falar? Que sentido tem isso? Quando as pessoas perdem a comunhão real com Deus criam mecanismos para se sentirem seguras, esta segurança porém é falsa, só nos deixa mais frágeis e manipuláveis. O Espírito Santo continua aqui, com a missão de nos conduzir na verdade. Ele não é inacessível, nem difícil de encontrar, não o ouvimos como deveríamos por que estamos ouvindo as bobagens que os homens produzem em nome de Jesus, Deus ou o Espírito Santo. 
Querido amigo e irmão, o que escrevi pode parece muito perigoso, entretanto, garanto que sempre estivemos em perigo, conduzidos por toda sorte de lobos devoradores que aprenderam a manipular as escrituras, não tenha medo de fazer o que é certo se está entendendo o que digo. Jesus nos fez livres, as religiões nos escravizam. Não quero ofender ninguém, só estou apontando outro caminho além da fé institucional, não é outro evangelho, nem uma revelação sobrenatural, apenas reflexão honesta sobre a nossa fé. Tenho ainda muito o que dizer. então pode se manifestar, ainda que sua opinião me seja ofensiva, não vou me importar, seja livre, para isso Jesus morreu e ressuscitou. Amém?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A QUEM PERTENCE O PODER?

Quando falei da salvação ficou um assunto por comentar, aliás, um dos mais polêmicos no meio teológico: a questão participação humana na salvação. A grande pergunta é: o homem é predestinado ou possui o livre arbítrio?
Este assunto vai muito além da salvação, ele envolve toda criatura, humana ou não e toda a criação.
Como já afirmei também em outros textos, desde o início do movimento iluminista, no qual o homem se torna o centro de toda a criação, fomos convencidos de que esta é a mais pura verdade. Estamos cercados, na verdade, impregnados desta ideia. Ela está presente nas palestras motivacionais, nos livros didáticos, filosóficos, sociológicos, nas grades curriculares de todas as matérias, na mídia em todas as suas formas. É uma concepção tão forte que discordar soa como heresia. Tornou-se uma afirmação dogmática com aplicação universal e, usando uma terminologia teológica, é inerrante.
Este conceito é tão forte que até mesmo os teólogos da linha calvinista, que dizem acreditar na doutrina da predestinação, se vêem buscando terminologias que justifiquem o pensamento humanista. A predestinação não pode ser "fatalista". Outros dizem que "Deus não predestina, mas conduz todas as coisas através da presciência, um conhecimento prévio dos acontecimentos. Ainda tem os que seguem a teologia aberta, que afirmam que Deus não conhece todos os fatos da História previamente, ele vai conhecendo conforme os fatos ocorrem e decide o que fazer. E, na outra ponta os que se dizem arminianistas que atribuem a Tiago Armínio (Jacobus Arminius) a declaração de que o homem tem o livre arbítrio (o homem é capaz de determinar sua salvação pela fé).
Não sou calvinista, nem luterano, nem arminianista, ou me identifico com qualquer corrente teológica por que meu intuito e me aproximar da verdade tanto quanto possível, para isso, procuro ouvir a voz d'Aquele a quem Jesus incumbiu de nos conduzir na verdade: o Espírito Santo (ou o Paracleto). Entendo que assim como um torcedor de uma equipe esportiva ou um partidário político tem dificuldade de ser honesto em sua avaliação, a minha adesão a qualquer ponto de vista teológico turvaria o meu senso de justiça ao examinar qualquer assunto, portanto, pretendo me manter ileso de compromisso teológico com qualquer corrente.
Embora o cristianismo histórico reflita em sua maior parte as crenças pagãs, ele usa a bíblia como referência para fazer declarações, então veremos muitas coincidências nas minhas colocações, porém, haverá também muitas divergências.
A criação não é fruto do acaso. Não dá pra crer que uma sucessão aleatória de fatos resultou em algo tão elaborado e preciso como o universo. Se alguns pensadores acham que é estúpido acreditar que um Deus gerou tudo isso, acho muito mais estúpido negar isso. Quanto mais estudos e investigação se faz sobre o universo, mais claro se faz o entendimento de que não seria possível existir tudo isso sem a intervenção de um ser inteligente e criativo gerindo tudo isso. Então, creio que Deus existe e que ele criou todas as coisas de acordo com um plano perfeito e concebido em cada detalhe, nada escapa ao seu controle. Entendo que para todos quantos foram infectados com as ideias humanistas isso é inaceitável. A mente humanista se desespera a procura de respostas. Se Deus é justo por que acontecem coisas tão ruins? Se ele é justo porque quer salvar só alguns? Se Deus é bom, como se explica a existência do mal? Se Deus é amor por que acontecem tantos terremotos, maremotos, tufões, furacões, guerras, enchentes, epidemias, e tanta dor e sofrimento?
Bem e mal, bondade e maldade são conceitos humanos. Deus criou tudo com propósitos. Tudo o que existe faz parte deste plano perfeitamente elaborado. Não temos condições de entender tais planos por que nossa inteligência e demasiadamente limitada e mesmo que fosse ilimitada, o plano não é nosso, não temos o direito de interferir nele. Pense bem, se planejamos construir um carro, uma casa ou mesmo um par de calçado, temos que seguir o plano de construção, não podemos juntar objetos de maneira aleatória e esperar um destes objetos como resultado final. Se nós que temos inteligência e poder limitados planejamos antes de construir, porque Deus faria diferente? Mais ainda, se precisamos gerenciar o processo de produção para garantir o resultado final, porque Deus não o faria? Deus não é estúpido para dar ao ser humano livre arbítrio e correr o risco de frustrar seus planos. Nem ao homem e nem a qualquer outra criatura, seria sandice.
Em suma, Deus criou todas as coisas para cumprir seus propósitos. Ah, isso nos dá a impressão que Deus é um ser caprichoso, que não se importa com suas criaturas. Tolice, se não se importasse bastava não nos criar, se existimos é porque ele nos atribuiu importância, apenas não é a importância que o meu ufanismo, meu orgulho e meu egoísmo gostaria que eu tivesse.
A teologia diz que o homem é a coroa da criação. Tolice, somos meramente uma parte deste plano perfeito, exatamente como um plâncton (ser minúsculo que habita os oceanos e serve de alimento às baleias) faz parte. Somos tão importantes quanto uma partícula de próton ou nêutron, que mesmo sendo invisível até mesmo para a observação microscópica, cumpre sua função essencial para a manutenção da vida e existência da matéria. A única coisa grande que temos é a nossa arrogância.
Concluindo, Deus por ser o único que tem poder real salva a quem quer conforme planejou e não tem necessidade alguma de prestar contas ao ser humano, assim como não tem necessidade de prestar contas ao próton ao nêutron ou ao plâncton. Resta-nos a humilde decisão de aceitar nossa função e o privilégio de fazer parte deste plano maravilhoso (apesar da dor e do sofrimento humano, que não é o único no universo pois, nós humanos trazemos muita dor aos outros seres que aqui habitam) que Ele arquitetou. Não sou dono da verdade, se quiser pode expressar sua opinião, porém, garanto que não vou tecer discussões sobre o assunto, apenas me proponho a aprender de todos o que o Espírito Santo me confirmar como verdade. Abraços a todos.

terça-feira, 27 de março de 2012

A Questão da Salvação

Quase todas as religiões se baseiam na premissa, ou na ideia de que o ser humano precisa de salvação. Esta salvação é sempre algo pouco definido, uma ideia meio vaga, porque os motivos pelos quais o ser humano está perdido variam muito. Algumas pregam a existência de inferno como um lugar de tormentos para castigar o pecador, outros acreditam que o inferno é "um estado de espírito", outros acreditam que precisamos ser salvos de nossa maldade, outros ainda, acreditam que precisamos ser salvos da escuridão e conseguimos isso nos aperfeiçoando em sucessivos renascimentos rumo à Luz. Há quem acredite que nem existimos, somos só um pensamento da divindade e em desarmonia com esta divindade e nos salvamos quando nos harmonizamos com ela e assim retornamos para nos unir com ela. Então é difícil saber do que nos perdemos quando nos orientamos pelos pareceres, ou ainda, pelas opiniões dos religiosos à nossa volta.
Para conseguir expressar o que pretendo tratar, vamos usar como referência o conceito cristão. Mesmo entre os cristão o conceito de salvação é confuso. Há quem acredite em inferno e quem não acredite. Há quem acredite em vida eterna e a quem não acredite. Porém, a grande maioria acredita em inferno e que para não ir para lá precisamos de salvação. Vamos nos orientar pelo conceito da maioria.
Em Genêsis encontramos o relato em que o ser humano desobedece ao seu Criador e como conseqüência surge o pecado, com o pecado vem a morte. Esta morte é encarada, às vezes como castigo físico, outras vezes como castigo espiritual ou mesmo das duas formas. Quando é visto como castigo físico, entende-se que a morte física foi o resultado do pecado. Quando é visto como espiritual tem duas formas, viver separado de Deus em sua existência aqui mesmo ou ser lançado no inferno após a morte. Aqueles que vêem de uma forma mais ampla acreditam que têm implicações imediatas, ou seja, a morte física, a morte espiritual aqui mesmo vivendo separado de Deus e no futuro o inferno.
Creio que a perdição humana se torna patente, isto é, perfeitamente visível em suas ações. Creio que o ser humano é mal por natureza, assim sendo, tende ao mal em tudo o que faz. Basta olhar em volta e perceber quanto mal se produz em todos os sentidos para com tudo ao seu redor. Toda a criação ao seu alcance sofre as conseqüências desta maldade, portanto, vejo uma criatura completamente perdida. Os estudos e pesquisas demonstram que o homem necessita de algo poderoso o suficiente para eliminar esta maldade. Como não creio que o ser humano possa melhorar a si mesmo, acredito que necessite de um salvador, alguém que possa regenerá-lo (dar-lhe uma nova estrutura que possibilite escapar desta natureza maligna, uma nova vida). Até aqui, praticamente todas as igrejas concordam. As divergências ficam em torno do processo da salvação e do resultado final, ou seja, é um benefício pra sempre ou pode ser perdido?
Penso que se quisermos compreender esta questão, teremos que ir ao cerne, a centro nervoso deste tema. O pensamento predominante em nosso tempo é humanista, este é o grande problema. Não é um pensamento novo, já existia antes do cristianismo, porém, ganhou força em todas as áreas da vida humana com amplitude global nos fins da Idade Média através do movimento Iluminista, movimento este responsável pela Revolução Industrial e o Renascimento. Alguns historiadores vêem este momento como o resgate da raça humana; como a concretização do "Mito da Caverna", a humanidade saindo das trevas para a luz. Pura mentira, foi o passo mais profundo para as trevas. A humanidade foi lançada no poço do abismo em queda livre. O humanismo e o iluminismo têm como base o amor ao dinheiro. Não importa o que digam, só os entenderemos observando como agem, e quais são seus reais valores. A teologia não é excessão, é fruto desse pensamento humanista gerado no âmago do iluminismo. Daí que se não entendermos isso não poderemos entender a questão da salvação. Para a teologia humanista que temos, tudo tem que ser explicado pela mente. A verdade só é aceitável através da razão. Assim sendo, a verdade não emana de Deus, mas sim homem pensante (homo sapiens). O primeiro ponto a se considerar é: uma vez que a mente humana tem que aprovar a fé, a autoridade máxima é o ser humano. Visto que a fé é chancelada pela autoridade da razão humana e esta está sujeita ao ser que a possui então, o sagrado está sujeito ao humano. Portanto, o ser humano é deus de Deus e não o inverso. Outra questão é que a razão não é absoluta, ela não pode se firmar em si mesma, ela está condicionada à mente a qual pertence; como dizia os antigos "cada cabeça uma sentença". Sendo a mente um objeto que pertence ao universo particular, torna-se impossível que a mesma estabeleça uma verdade universal, daí, o grande número de filosofias e religiões. Neste universo brota a soteriologia tentando entender como é que Deus salva. Surgem os conflitos das sentenças de cada cabeça produzindo as várias religiões que conhecemos. Todas se dizem sujeitas a Cristo e por vários assuntos, inclusive a salvação estão digladiando entre si, isto é, um combatendo o outro. Hoje isto se dá no campo das ideias, entretanto, muito sangue humano foi derramado em nome de Jesus para salvar os incautos, ou, aqueles pobres ignorantes que não sabiam se cuidar e tinham que ser protegidos de si mesmos ainda que para salvá-los fosse preciso matá-los. Não foram poucos os que foram mortos para salvarem suas vidas. Mortos em fogueiras, estraçalhados em "batalhas santas" chamadas cruzadas, jogados aos leões e outras feras, torturados das mais variadas formas por aqueles que se dizem "vicari Fili Dei", representantes (ou substitutos) do Filho de Deus.
Então, até mesmo a salvação se tornou infectada com esta ideia de que ela precisa ser entendida com a mente para ser aceita. Mesmo os que se dizem Calvinistas se perdem ao tentar explicar o que se tem apenas de crer, e que crendo ou não, não fará diferença alguma para o resultado final. O que estou dizendo é que, precisamos entender que nada no universo, seja o que vemos como o que não vemos, existe ou acontece por acaso. Cada detalhe do nos cerca faz parte de um plano infalível decretado por Deus. Neste plano infalível e perfeito cada detalhe é regido por Deus que não tem que prestar conta alguma à razão humana. Quando Deus decide se salva ou não, não tem capricho ou arrogância, é só uma diretriz em seu grande plano. Aí alguém, assim como o Vinícius de Morais e Toquinho já disseram, diz: "se foi pra desfazer por que é que fez",   ou como dizem outros: " Deus é perverso, cria o homem só para fazê-lo sofrer" e etc. A arrogância humana não aceita que Deus faça com sua criação o que bem queira, porque o homem, quando o faz, o faz só por ser arrogante. Deus não é arrogante, Ele só tem um plano para sua criação e cuida para que este plano se cumpra até o final, aliás, já que Deus é eterno, por que suas obras teriam um final?
Tudo o que fazemos é resultado de um plano. Sem planos não poderíamos realizar nada do que existe, nem habitação, nem variedade de alimentos e processos de cozer, nem tecnologia, nem conhecimentos diversos, nada, absolutamente nada. Se precisamos de planos para ser bem sucedidos, Deus seria menos inteligente do que nós?
A salvação, a perdição, a vida, a morte e cada minima mudança no universo corresponde ao plano perfeito de Deus. Então, deixemos de arrogância e aceitemos este plano, é a única atitude inteligente que nos resta. Ainda voltarei a este assunto para pensarmos em outros aspectos. Quem tem ouvidos, ouça...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Insatisfação: o âmago da desgraça humana.

Moisés nos relata no livro de Gênesis que Deus criou o homem e a mulher. Estabeleceu-os no Jardim do Éden, um lugar paradisíaco. Além disso, concedeu-lhes autoridade sobre tudo o que ali estava. Adão devia lavrar a terra e cuidar de tudo. Humanos e animais de toda espécie viviam em paz. Não havia falta de alimentos, nem de água, o clima era perfeito (não havia fenômenos como chuva, tufão, ciclone, tempestades, etc..).
Tudo estava em perfeita harmonia, até que, conforme o texto, a mulher postou-se frente a uma única árvore que estava vedada ao ser humano. Ainda, conforme o texto, uma criatura se aproximou dela e a instigou. Eva (assim o texto a denominou) permitiu surgir em seu coração um sentimento maléfico. Ela não estava mais satisfeita com o que Deus lhe havia concedido, não bastava ter à sua disposição tudo o que descrevemos acima, ela passou a desejar mais. Ela passou a desejar o que não tinha; o que não estava à disposição (se não me engano isso se chama cobiça).  Brotou em seu coração a insatisfação e todo mal que conhecemos tem seu princípio aí.
A inversão de valores é uma das marcas dos tempos modernos, o ser humano, em sua grande maioria, perdeu a capacidade de avaliar valores que não sejam físicos ou palpáveis. Acreditam que a felicidade é fruto de uma vida financeira bem sucedida. A tempos atrás se avaliava um bom marido ou esposa pelo caráter. Quando alguém dizia que ia se casar o comentário era: "fulana escolheu um bom partido, homem trabalhador, honesto e de bom caráter" ou "fulano escolheu bem, uma mulher de caráter, honesta e trabalhadeira". Hoje a pergunta é: "o que ele tem pra te oferecer?" ou " você tá louca, casar com um "pé de chinelo" que só tem uma bicicleta!!!!!!"
Isso é fruto da insatisfação. Mas não só isso, também a ganância, a mentira, a violência, o egoísmo e uma quantidade enorme de problemas que afetam nossas vidas.
A insatisfação é um ato de afronta a Deus, é dizer a ele que ele não é bom, nem justo e não merece nosso respeito. Isso se manifesta de muitas maneiras. Talvez uma das mais visíveis seja o culto à aparência. As pessoas nunca estão satisfeitas com sua aparência. Quem é claro quer se fazer mais escuro, quem tem mais cor deseja ser mais claro. Quem tem cabelo liso quer enrolar e vice-versa. Quem é gordo quer ser magro (não me refiro à obesidade, mas ao biotipo) e quem é magro quer engordar. Neste momento nos deparamos com pessoas que se transformaram tanto que mais parecem monstros. A alegação de todos é que são donos do próprio corpo, veremos no momento de acertar as contas com o verdadeiro dono.
Nos relacionamentos, muitas pessoas nunca encontram o par ideal, não há ninguém à altura de tão ilustre personalidade. Tais pessoas são arrogantes, se supervalorizam e acham que podem usar as pessoas à sua volta enquanto não encontram alguém à sua altura (isso lembra a relação do dono do cortiço com a amazia negra na obra "o cortiço").
O dinheiro, este então, é um dos objetos de maior insatisfação que conheço. Já dizia Salomão: Três coisas nunca se satisfazem, a sangue-suga, o tumulo e o avarento. Sábias palavras. Hoje muita gente que se diz servo de Deus, serve apenas a Mamom (deus das riquezas). A cada dia se avoluma o rol de seguidores em infinitas correntes religiosas. Falsos representantes de Deus e de Cristo brotam como erva daninha todos os dias e não faltam seguidores para estes charlatões que se enriquecem às custas do nome de Jesus e nem temem pelo dia do acerto de contas, certamente por que não são crentes de fato. Deus não precisa de dinheiro, quem precisa de dinheiro são as estruturas religiosas.
Ainda temos as tecnologias, os desejos por diversão, por aventuras e por uma vasta gama de coisas que nos tragam prazer. Quando nos faltam essas coisas, nossa insatisfação brota, às vezes como uma brisa constante outras vezes como um vulcão em erupção.
Precisamos seguir o conselho do apóstolo Paulo, estar contente com Deus em toda e qualquer circunstância. Tendo o que comer e com que vos vestir, estejam satisfeitos, ele completou. Sei que muitos estão pensando, que ideia pobre, que vidinha medíocre este sujeito tem. Mas deixe-me dizer só mais uma coisa: não há vidinha mais sem valor e sentido e nem mais medíocre do que ter tudo pra descobrir que você continua infeliz, porque enquanto você corre atrás de tudo isso pra chegar à felicidade, eu vou vivendo feliz e agradecido a Deus por tudo o que ele me dá todos os dias, inclusive as experiências duras e sofridas. Ele sempre estará no controle e sei que posso descansar e confiar e ser feliz. Que Deus te abra os olhos para ser feliz hoje e agora porque é tudo o que temos. Quem tem ouvidos, ouça...

terça-feira, 6 de março de 2012

Tô de Volta

Hoje, está fazendo mais de um ano que postei meu último texto. Demorei por que passei por situações difíceis que me magoaram muito e não pretendia escrever nada até que estivesse certo de que o que eu tenho pra transmitir não estivesse sob influência de minhas emoções.
Quando pensei neste blog, eu tinha a ideia de transmitir as verdades que venho encontrando no decorrer de minha vida, tanto no âmbito religioso como no pessoal. Tenho isso como uma missão. Não consigo conceber um Deus que capacita alguém com um dom e não dá a ele a oportunidade de realizar alguma coisa através deste dom. Sei que ele me concedeu o dom de comunicar, além de uma capacidade de entender muito do nosso universo pela observação e estudo. Entendi que Deus me comissionou para expor o que ele tem me dado a entender. Embora em algumas ocasiões meu texto possa parecer presunçoso, nunca será este meu objetivo, pois, minha vocação não é fruto da compreensão humana das coisas, mas da revelação constante do Espírito de Deus pela convivência diária. Sei que para aqueles que não experimentaram isso parece que estou sendo presunçoso, porém, não creio que se Deus se dirige a alguém isso fará deste alguém uma pessoa especial ou privilegiada entre as outras, por que sei que ele está se relacionando e se comunicando com milhões ou até bilhões de pessoas todos os dias e a cada segundo. Ele sempre o faz, segundo os planos que ele tem pra sua criação.
Como dizia no início, esperei todo este tempo para ter certeza de que seria fiel ao que Deus tem me revelado sem nenhuma influência de minhas emoções e assim transmitir o que Ele quer.
Algumas coisas que estarei dizendo aqui serão difíceis de aceitar, muitas pessoas se sentirão ofendidas mesmo que eu não tenha tal intenção. Outras me classificarão como herege, mas, tenho um chamado e permanecerei fiel.
Sinta-se à vontade para opinar, mas mantenhamos o princípio essencial do evangelho de Jesus Cristo: o amor. Não estarei disposto a tecer discussões intermináveis. Quero respeitar todas as ideias mesmo que não concorde com elas e espero que todos pensem e ajam da mesma maneira, para que possamos crescer, não só na inteligência mas, principalmente no amor.
Logo trarei um novo texto para reflexão. Grande abraço a todos.